Alentejo – 12% – PVP: 10 Euros – Nota: 91/18
Um exemplar tímido nos aromas mas revela fruta fresca e fruta seca. A intensidade no palato contrasta com o nariz de uma forma quase surpreendente. Ainda assim, temos um vinho seco, resinoso, cheio de acidez e muito mineral.
Mais um excelente exemplar de um vinho de talha.
Projeto: O projeto XXVI Talhas surgiu da vontade de um grupo de amigos, de Vila Alva, que cresceu a ver os familiares a produzir vinho de talha. Este projecto, um sonho antigo, nasce agora com o objectivo de dignificar e promover o vinho de talha produzido em Vila Alva.
A adega está situada em Vila Alva e pertenceu a Daniel António Tabaquinho dos Santos (1923-1985). Para além de produzir vinho, utilizava a adega para trabalhar como carpinteiro e, por esse motivo, era conhecido localmente como o “Mestre Daniel”.
Mestre Daniel produziu vinho de talha durante cerca de 30 anos, seguindo a tradição familiar que herdou de seus pais e avós. Após a sua morte seguiram-se ainda alguns anos de produção. Contudo, em 1990, a adega encerrou actividade. Em 2018, após quase trinta anos de interregno, a adega volta a funcionar, retomando a tradição local e familiar de produção de vinho de talha.
Castas: Diagalves, Manteúdo e Perrum.
Aspeto: pálido e cobre.
Nariz: intensidade média(-), vegetal, amêndoa, maçã e pedra molhada.
Boca: seco; tanino secante e alto; acidez média(+); álcool baixo; corpo médio; intensidade média; vegetal; maçã; banana verde; resinoso e final longo.
Produtor: XXVI Talhas
Condição de Prova: aberto durante 1 hora. Sem comida.
Capacidade: Standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 16º
Data de prova: 9/3/2019