Vinhos Verdes – 13,5% – PVP: 30 Euros – Nota: 93+/18,5
Um vinho com aromas muito complexos destacando-se os aromas florais, cítricos e minerais. O palato mostra fruta cítrica muito fresca, especiarias, biscoito, acidez vibrante e muito estruturado.
Esta edição mostra um uso comedido da barrica, mas ainda fechado e com grande capacidade de envelhecimento. Talvez seja a melhor edição de sempre.
A cor pouco alterada é reveladora da lenta evolução que esta referência apresenta. Os aromas da barrica e a flores atenuaram-se. Neste momento, a fruta cítrica e a mineralidade destacam-se claramente num “bouquet” que já revela alguma evolução em garrafa. Para beber já ou aguardar mais uns anos.
Vinificação: O mosto fermentou em barricas usadas de carvalho francês de 228 litros. Após a fermentação seguiu-se um estágio de 12 meses nas mesmas barricas, com borras totais. Após o engarrafamento estagiou 18 meses antes de ser lançado para o mercado.
Casta: Alvarinho
Aspeto: Pálido e amarelo claro.
Nariz: Intensidade média, leve flor de laranjeira, casca de laranja, leve toranja, leve salino, pedra molhada, biscoito, leve marmelada, leve pimenta branca e folhas secas.
Boca: Seco, acidez alta, álcool médio(+), corpo médio, intensidade média(+), lima, toranja, pimenta branca, biscoito e final longo.
Produtor: MQ Vinhos
Projeto: A MQ Vinhos, encabeçada por Miguel Queimado, é uma jovem empresa familiar que abraçou a produção de vinhos da casta Alvarinho. Esta está localizada na Quinta do Mato, no cerne da sub-região de Monção e Melgaço, sendo já considerada uma zona de altitude dentro da região, e é propriedade da família desde 1683.
Enologia: Gabriela Albuquerque
Condição de Prova: Sem acompanhamento de comida.
Capacidade: Standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 13º – 12º
Data de prova: 12/2/2020 – 3/9/2022
Outras considerações: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.