Porto – 19,5% – PVP: 58 Euros – Nota: 95
Um tawny com aromas muito complexos e bem definidos no qual se destaca a fruta seca e a frescura do lote. No palato destaca-se igualmente o caráter fresco, a excelente concentração e elegância. Esta referência mostra duas particularidades muito interessantes: a acidez e mineralidade elevadas quando comparadas com outros pares.
Estas características podem ser determinantes para quem é apreciador de tawnys mais frescos. Um projeto ainda pouco conhecido pelos consumidores mas muito interessante.
Vinficação: Fermentação em lagares de granito com pisa a pé. O lote final consiste em vários vinhos estagiados em tonéis de carvalho francês durante 20 anos, no mínimo.
Aspeto: Intensidade média e âmbar.
Nariz: Intensidade média(+), avelã, pinhão, figo, chila, leve menta, passas, melaço e madeira exótica.
Boca: Doce, acidez média, álcool médio, muito corpo, intensidade alta, avelã, figo, melaço, pinhão, leve caramelo, leve chila e final longo.
Produtor: Quinta do Estanho
Projeto: A Quinta do Estanho situa-se na margem esquerda do Rio Pinhão, nas proximidades de Alijó. Muito embora tenha integrado a demarcação pombalina, o atual proprietário, Jaime Acácio Queiroz Cardoso, tornou-se produtor/engarrafador apenas em 1987 com o lançamento de algumas categorias de vinhos do Porto. No ano seguinte lançou as primeiras referências de DOC Douro e em 1990 adquiriu a Quinta dos Corvos, uma propriedade com cerca de 25 hectares.
Condição de Prova: Sem acompanhamento de comida.
Capacidade: 0,75 L
Temperatura de Serviço: 14º
Data de prova: 18/1/2020