Douro – 14,5% – PVP: 95 Euros – Nota: 95
A Quinta de S. José é um projeto familiar que começou em 1999, pela vontade de Ruy Brito e Cunha.
Em 2005, João Brito e Cunha comprou à família toda a área de vinha, mato e a marca Quinta de S. José para ele próprio assumir e se dedicar ao projecto da produção e comercialização dos vinhos.
A Quinta tem uma área de 10 hectares de vinha e a propriedade está integrada na área classificada “Vale do Douro Património Mundial da Humanidade”.
Castas: Touriga Nacional, Sousão e Touriga Franca.
Aspeto: Intensidade média e rubi
Nariz: Intensidade média(-), leve esteva, amora, mirtilo, pimenta branca, cedro e noz moscada.
Boca: Intensidade média(+), seco, acidez média(+), tanino áspero, álcool médio(+), corpo médio, amora, mirtilo, leve baunilha e longo.
Conclusão: Este vinho teve o condão de me surpreender logo nos aromas muito subtis e quase enigmáticos que apresentou. Gostei muito da subtileza do floral e da fruta madura mas fresca. Também apreciei de sobremaneira o trabalho que o enólogo realizou com as barricas, se por um lado temos um lote pouco marcado pela barrica, por outro lado, existe uma sensação de profundidade e atração que faz com que o movimento de levar o copo ao nariz seja demorado.
Ainda assim, é no palato que o vinho complementa o imenso prazer inicial. Muito embora, o vinho ainda apresente taninos evidentes, estes não comprometem uma prova cheia de intensidade na qual a fruta e a leve barrica se mesclam de forma subtil mas potente.
Um grande vinho que honra bem o passado da Quinta de S. José e o futuro do Douro.
Produtor: Quinta de S. José
Condição de Prova: Sem comida.
Capacidade: Standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 16º
Data de prova: 15/4/2019