Bairrada– 14,5% – PVP: 28,5 Euros – Nota: 90/18
Amarelo na cor. Numa primeira linha surgem os aromas florais e cítricos, seguidos de algumas especiarias, biscoito e sal. Também são notórios alguns aromas de evolução. O palato revela alguns taninos, muita fruta cítrica e especiarias que ligadas à elevada acidez e álcool dão uma elevada sensação de estrutura, frescura e textura.
Um vinho com um perfil oxidativo (característico do projeto), muito vibrante e algo quente, num estilo arrojado e quase mastigável. Boa estreia.
Projeto: A Quinta das Bágeiras está sediada na vila da Fogueira, próxima de Sangalhos, nasceu em 1989 depois da família de Mário Sérgio Alves Nuno ter tomado a decisão de deixarem de vender as uvas, provenientes dos seus 12 hectares de vinhas, às caves da região.
Com o passar dos anos, a família adquiriu mais 16 hectares na região e atualmente, o projeto conta com 11 vinhas de diferentes dimensões num total de 28 hectares.
Vinificação: Foi vinificado pelo método da bica aberta, sendo o mosto colocado em pequenos decantadores onde permaneceu entre 24 a 36 horas. No final deste processo fermentou em barricas usadas de carvalho francês com ligeira “bâtonnage”.
Castas: Cerceal (85%) e Bical (15%)
Aspeto: Intensidade média e amarelo.
Nariz: Intensidade média, floral, tangerina, leve maçã, biscoito, pimenta branca, leve salino, folhas secas e leve chá.
Boca: Seco, acidez alta, leve tanino, álcool médio(+), corpo médio(+), intensidade média(+), lima, leve tangerina, pimenta branca e final longo.
Produtor: Quinta das Bágeiras
Enólogo: Rui Moura Alves
Condição de Prova: Sem acompanhamento de comida.
Capacidade: standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 13º
Data de prova: 18/11/2020
Outras considerações: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.