Alentejo – 11,5% – PVP: indisponível – Nota: 93
Localizada na zona Granja-Amareleja, em plena Região Demarcada do Alentejo, a empresa Encostas do Alqueva, surge associada à Cooperativa Agrícola de Granja e à Amareleza Vinhos.
Atualmente ainda produzem vinhos em talha, com as mesmas características e processos dos tempos romanos, numa adega centenária na Amareleja.
Castas: Roupeiro, Antão Vaz, Arinto, Rabo de Ovelha e Perrum.
Aspeto: intensidade média e amarelo escuro.
Nariz: intensidade média, mel, chá, torrado e leve químico.
Boca: seco, tanino secante, acidez alta, álcool baixo, corpo médio, intensidade média, chá, mel, torrado, vegetal, resinoso, pedra molhada e final longo.
Conclusão:Este vinho apresenta aromas de envelhecimento: mel, chá e algum químico. Curiosamente, são eles mesmos que me atraem quase irresistivelmente. A atração fica completa quando o palato acusa acidez alta, elegância, mineralidade e final longo. O toque resinoso, o “torradinho” e o alcool baixo são a cereja no topo de um vinho magistral.
Os vinhos de talha estão associados a uma curta longevidade, tradicionalmente eram, e são, consumidos num espaço temporal de um ou dois anos. No entanto, estes vinhos apresentam algumas características, como taninos e acidez elevada, que lhes permitem encarar com brio a passagem do tempo e este é um bom exemplo disso mesmo. Um hino aos vinhos de talha brancos.
Produtor: Encostas de Alqueva
Condição de Prova: aberto durante 1 hora. Sem comida.
Capacidade: Standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 17º
Data de prova: 9/3/2019