Vinhos Verdes – 13% – PVP: 18,5 Euros – Nota: 92+/18
Aromas discretos mas vincados a fruta cítrica, especiarias e mineralidade. O palato mostra citrinos, especiarias num registo muito fresco devido à acidez bem marcada. Os leves taninos emprestam uma textura suplementar à complexidade apresentada.
Um vinho de perfil ainda fechado, muito jovem e muito sério. Nesta referência foram usadas várias técnicas enológicas que contribuíram para um resultado surpreendente, inovador e marcante. Talvez seja o melhor branco produzido pelo Márcio Lopes. Para guardar.
Casta: Alvarinho.
Vinificação: As uvas fermentaram, independentemente, em ânfora, com curtimenta e passaram por maceração pelicular. O vinho resultou da incorporação das três técnicas e estagiou durante 10 meses em barricas usadas. Antes de ser lançado no mercado estagiou 12 meses em garrafa.
Aspeto: Pálido e amarelo.
Nariz: Intensidade média, flor de laranjeira, casca de laranja, toranja, leve resina, pedra molhada, terra, leve pimenta branca e biscoito.
Boca: Seco, acidez alta, álcool médio, tanino redondo, corpo médio, intensidade média(+), lima, leve salinidade, pimenta preta e final longo.
Temperatura de Serviço: 12º
Condição de Prova: Ao jantar
Projeto: Márcio Lopes nasceu no Porto, em 1983, e rapidamente desenvolveu e cultivou o gosto pela agricultura. No ano de 2005 começou a trabalhar com Anselmo Mendes na produção de vinhos. Em 2006 concluiu a licenciatura em Engenharia Agronómica e em 2008 deslocou-se para a Austrália onde realizou duas vindimas.
Em 2010, iniciou dois projectos pessoais: Pequenos Rebentos e Proibido. No ano de 2017 começou um novo projeto na Ribeira Sacra, Espanha.
Produtor: Márcio Lopes Winemaker
Capacidade: Standard (0,75 L)
Enólogo: Márcio Lopes
Data de prova: 10/7/2021