Douro – 11,5% – PVP: 105 Euros – Nota: 93/18,5
Aberto na cor. Aromas ténues a fruta vermelha, fruta preta e herbáceo. Revela ainda uma leve evolução em garrafa que o complexifica. Na boca confirma a fruta fresca e revela grande equilíbrio entre acidez, álcool e uso da barrica. Termina longo.
Um lote que se apresenta muito elegante, sedoso e cheio de caráter. Pura filigrana. Em prova cega dificilmente diríamos que seria um vinho do Douro ou até Português.
Projeto: A Niepoort é uma empresa familiar fundada em 1840 por Franciscus Marius Niepoort. Atualmente é a quinta geração que está à frente dos destinos da empresa desde a reforma formal de Eduard Rudolph Niepoort, em 2005.
Vinificação: As uvas fermentaram em cubas de inox, com 30% de engaço. O período de contacto entre a parte sólida e líquida decorreu, durante 5 semanas, num processo envolvendo uma maceração muito leve e com pouca extração. O vinho envelheceu durante 12 meses em Fuders, com mais de 60 anos, e 24 meses em garrafa antes de ser lançado no mercado.
Castas: Mistura de castas numa vinha com mais de 130 anos.
Aspeto: Intensidade média(-) e rubi.
Nariz: intensidade média(-), folha de tomate, framboesa, mirtilo, amora, leve pimenta branca e leve caruma.
Boca: seco, acidez média, pouco álcool, corpo médio(-), intensidade média(+), mirtilo, framboesa, leve pimenta preta e final longo.
Produtor: Niepoort
Condição de Prova: Ao jantar.
Capacidade: standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 17º
Data de prova: 27/1/2021
Outras considerações: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.