Douro – 13% – PVP: 30 – Nota: 95
A Niepoort é uma empresa familiar fundada, em 1840, por Franciscus Marius Niepoort. Desde a reforma formal de Eduard Rudolph Niepoort, em 2005. é a quinta geração que está à frente dos destinos da empresa
Castas: Rabigato, Códega, Viosinho, Arinto entre outras com menor percentagem.
Aspeto: pálido e amarelo.
Nariz: Intensidade média(-), chá, amêndoa, palha, químico, anis e pedra molhada.
Boca: Seco, acidez média(+), álcool médio, corpo médio, intensidade média(+), amêndoa, chá, manteiga, querosene e longo.
Conclusão: A belíssima cor amarela pouco carregada não evidencia os vinte e três anos deste vinho. Quando se leva o copo ao nariz os aromas, poucos intensos, secundários e terciários são absolutamente inebriantes. Gostei especialmente da ligação entre a mineralidade e os aromas terciários da oxidação e envelhecimento.
No palato é onde o vinho mostra todo o seu esplendor. Confesso que fiquei surpreendido com a secura, acidez e boa intensidade revelada, mas o que gostei mais foi a faceta untuosa, mineral e química que o vinho apresentou. O final longo é o corolário de um vinho de antologia.
Para beber de joelhos.
Produtor: Niepoort
Condição de Prova: Ao jantar.
Capacidade: Standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 12º
Data de prova: 6/4/2019