Alentejo – 11,5% – PVP: 9,5 Euros – Nota: 88/17,5
O projeto vínico da Herdade das Servas iniciou-se em 1998, pelas mãos dos irmãos Carlos e Luís Serrano Mira mas a família apresenta uma já muito longa e profícua história na produção de vinho.
As duas talhas de barro datadas de 1867, e que ainda hoje estão na propriedade, marcam a existência da ligação da família ao mundo vínico. Estas foram concebidas para produzir vinho proveniente das várias vinhas situadas nos arredores de Vila Viçosa. No ano de 1811 teriam mais de 1300 almudes de vinho armazenados na adega.
Em 1940 terão sido os primeiros a usar garrafas na comercialização dos seus vinhos.
Atualmente, o projeto detém mais de 380 hectares de vinha localizados nos concelhos de Borba e Estremoz, entre a Serra D’Ossa e a de São Mamede.
Vinificação: Após desengace e esmagamento, as uvas são prensadas em prensa pneumática. Decantação estática durante 48 horas. Fermentação alcoólica de parte do mosto em barricas de carvalho francês de 3º ano e, a restante parte, em cuba de inox com controlo de temperatura. Concluída a fermentação, o vinho estagia “sur lies” em cuba de inox e em barrica de carvalho durante três meses.
Casta: Sangiovese
Aspeto: Pálido e salmão.
Nariz: Intensidade média, rosas, morango, framboesa, pimenta branca e pedra molhada.
Boca: Seco, acidez alta, alcool médio(-), corpo médio, intensidade média, morango, especiado, leve baunilha e final longo.
Conclusão: Este rosé apresenta aromas leves a flores e fruta muito fresca. No palato, a elevada acidez conjugada com a fruta muito fresca e levemente especiado fazem desta referência uma excelente companhia para a mesa.
A percentagem baixa de álcool e acidez muito alta transformam este vinho num bastante atrativo e elegante rosé.
Produtor: Herdade das Servas
Condição de Prova: Sem acompanhamento de comida.
Capacidade: Standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 10º
Data de prova: 22/2/2020
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