Açores – 13% – PVP: 28 Euros – Nota: 90 93+/18 18,5
Os aromas a sal e pólvora destacam-se claramente da leve fruta e das tímidas especiarias. O palato mostra acidez elevada, salinidade e alguma manteiga envolvendo a fruta cítrica. Excelente para a mesa.
Este vinho perdeu alguns aromas florais e minerais e desenvolveu alguns de evolução em garrafa. É interessante verificar o desenvolvimento de uma manifesta elegância de prova aliada à estrutura.
Um excelente vinho branco de perfil marítimo e mineral capaz de surpreender pela diferença e pela elevada qualidade. A não perder.
Castas: Arinto dos Açores (90%), Terrantez do Pico (10%).
Vinificação: As uvas fermentaram em tulipas de cimento seguido de estágio de 4 meses em tonel de madeira de carvalho francês, sem tosta.
Aspeto: Pálido e amarelo.
Nariz: Intensidade média, leve floral, leve lima, leve pêssego, leve marmelada, sal, leve cimento, cinza, pólvora, leve pimenta branca e leve chá.
Boca: Seco, acidez alta, álcool médio, corpo médio, intensidade média(+), lima, leve manteiga, sal, leve chá e final longo.
Temperatura de Serviço: 12º
Condição de Prova: Sem acompanhamento de comida. Ao jantar.
Enólogos: Alberto Antonini e Cátia Laranjo.
Projeto: A Adega do Vulcão é um projeto criado em 2016 e que usa uvas provenientes das ilhas do Faial e do Pico.
As vinhas na ilha do Faial, ocupam 7 hectares, estão implantadas junto do vulcão dos Capelinhos e encontram-se em modo de produção orgânico. Na ilha do Pico adquirem uvas provenientes de vinhas velhas dos currais no Lajido da Criação Velha.
Capacidade: 0,75 L
Data de prova: 29/4/2021 – 11/4/2022
Outras considerações: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.