A casa de Fiães de Santo Inácio, situada nos arredores de Vila Nova de Gaia, acolheu mais um “Open House Avintes”, no qual se mostraram algumas das colheitas mais icónicas das várias referências do projeto duriense Quinta Vale D. Maria. O pináculo do evento ficou marcado pela apresentação de um vinho do Porto muito especial e raro.
A casa de Fiães de Santo Inácio, localizada na vila de Avintes, próxima de Vila Nova de Gaia, foi mais uma vez o palco escolhido para acolher mais uma edição do “Open House Avintes”, no qual recebeu os convidados mais importantes da Quinta do Vale D. Maria.
A propriedade foi habitada por Maria Helena van Zeller e Fernando Guedes da Silva Fonseca, trisavós de Martim e António Guedes (atuais diretores gerais da Aveleda), e também de Cristiano van Zeller. Desta forma, a casa materializa a ligação entre as famílias Guedes e van Zeller e simboliza a continuidade do projeto da Quinta Vale D. Maria, que nasceu em 1996, pelas mãos de Cristiano e Joana van Zeller, e integrou o universo Aveleda em 2017.
O espaço da Casa de Fiães como palco de prova
À chegada, os convidados foram encaminhados para o piso superior e recebidos numa das salas de estar, onde lhes foi oferecido um livro-guia que os orientou pelas várias experiências na casa e que lhes permitiu tirar notas das diversas provas verticais disponíveis.
Após esta primeira receção, os convidados foram conduzidos para a mesa de Vinha de Martim, uma referência icônica nos vinhos brancos da região do Douro, na qual tiveram oportunidade de provar as colheitas de 2015 (18), 2016 (18), 2017 (18,5), 2019 (18) e 2020 (18), em formato magnum (1,5 Litros). Destaque especial para a colheita de 2017, apresentando ainda bastante fruta fresca bem ligada com a barrica.
Na sala seguinte perfilou-se uma seleção de diferentes colheitas e volumes dos vinhos Quinta Vale D. Maria, referência basilar do projeto que adquiriu o designativo de Vinhas Velhas a partir da colheita de 2020. Destaque especial para a mítica colheita de 2011 (19), em magnum.
Descendo as escadas para o piso inferior, as duas extensas mesas das salas de jantar estavam preparadas com mais uma seleção de colheitas verdadeiramente especiais. Na Sala de Jantar, o protagonismo dividiu-se entre as diferentes colheitas e formatos do Quinta Vale D. Maria Vinha da Francisca e Quinta Vale D. Maria Vinha do Rio. Curiosamente, o ano de 2014 destacou-se pela frescura e complexidade, em ambas as referências (19).
A última sala da casa aberta aos visitantes acolheu não só os Vinhos do Porto Quinta Vale D. Maria Reserva, LBV e Vintage, como também a banda de Jazz que acompanhou todo o evento. Neste espaço foram provados e apreciados, o Quinta Vale D. Maria Porto LBV 2001 (18,5), o Quinta Vale D. Maria Vintage 2005 (19,5) e Quinta Vale D. Maria Porto Vintage 2017 (19), ambos em formato magnum.
Em todas as salas foram servidos alguns pratos, elaborados pelo Chef Vítor Adão, que permitiram destacar os diferentes vinhos em prova.
No terreiro exterior, estava montada uma tenda transformada numa gigante sala de estar, onde os convidados poderiam estar de forma mais espaçosa e confortável, quer no início da sua visita, quer nos tempos livres para poder conviver, com vista para a fachada desta magnífica casa.
O “Open House Avintes” teve como tema central o lançamento de um vinho muito especial: Vale D. Maria Very Old White Colheita Porto 1940.
O momento alto do dia ficou marcado pelo lançamento do Vinho mais precioso de todo o portfolio Aveleda. A apresentação do Vale D. Maria Very Old White Colheita Porto 1940 foi feita pelo Co-Diretor Executivo do grupo Aveleda, António Guedes e por Diogo Campilho, diretor de enologia do grupo Aveleda.
Trata-se de um vinho do Porto envelhecido em pipas por mais de 80 anos até à data de engarrafamento, que ocorreu em junho de 2023. As pipas foram mantidas nas condições ideais para um longo envelhecimento, com temperaturas frescas e a adega com pouca luz.
Artigo publicado na revista Grandes Escolhas.