Óbidos – 14% – PVP: 80 Euros – Nota: 93+/18,5
Rubi na cor. Aromas pouco intensos a fruta vermelha, especiarias, fruta preta, alcaçuz, salinidade e alguma evolução. No palato revela-se a fruta preta e vermelha muito fresca e texturada pelo tanino ainda vivo e acidez marcada. Perfeito para a mesa.
Excelente equilíbrio entre doçura, acidez e taninos. Uma obra de arte em tributo do fundador da empresa.
Castas: Castelão (40%), Touriga Nacional (25%), Touriga Franca (15%), Tinta Miúda (10%) e Carignan (10%).
Vinificação: As uvas foram completamente desengaçadas e foram ligeiramente esmagadas antes da fermentação, em inox, com temperatura controlada. O vinho estagiou durante 36 meses em barricas de carvalho francês, com capacidade para 300 litros.
Aspeto: Intensidade média e rubi.
Nariz: Intensidade média(-), leve menta, cereja, ameixa, pimenta branca, alcaçuz, salino, leve caruma e leve couro.
Boca: Seco, acidez alta, álcool médio, tanino áspero, corpo médio, intensidade média(+), cereja, ameixa, pimenta branca, leve cogumelo e final longo.
Temperatura de Serviço: 17º
Condição de Prova: Sem acompanhamento de comida.
Enólogo: Miguel Móteo
Projeto: Em 1926, Abel Pereira da Fonseca funda a Companhia Agrícola do Sanguinhal para administrar as propriedades que possuía na região do Bombarral. Passados poucos anos tornar-se-ia na maior casa comercial de Lisboa e as suas instalações ocupavam um bairro inteiro. Na década de 80, a empresa chegou a ser a segunda maior empresa de comercialização de vinhos no nosso país e empregava muitas centenas de pessoas. A década de 90 marca o final da produção e cedência das instalações ao município de Lisboa.
Atualmente possui cerca de 100 hectares de vinhas, distribuídos por três quintas: Sanguinhal, Cerejeiras (Bombarral) e São Francisco (Cadaval).
Produtor: Companhia Agrícola do Sanguinhal.
Data de prova: 9/5/2021