Douro – 13% – PVP: 75 Euros – Nota: 93/18,5
De cor rubi. Destacam-se os aromas a esteva, a fruta preta, especiarias e alguns balsâmicos. O palato revela alguma textura, fruta preta, especiarias e alguma evolução.
Um vinho pleno de elegância e muito harmonioso. Excelente para a mesa.
Projeto: O patriarca da família Ferreira iniciou a sua actividade comercial em meados do século XVIII. No entanto, as fundações da empresa resultariam da acção dos seus netos, José Bernardo e António Bernardo, no início do século XIX, ao aumentarem consideravelmente o património agrícola que tinham herdado.
O casamento entre os seus descendentes, os primos António Bernardo II e Antónia Adelaide, viria consolidar um património único e a marcar de forma indelével o futuro da Ferreira.
Dona Antónia, após enviuvar, assumiu os negócios da empresa que fortaleceu e aumentou graças ao seu espírito empreendedor e carisma. A sua inteligência e bondade conquistaram a calorosa admiração dos seus contemporâneos, que carinhosamente a apelidaram de “Ferreirinha”.
A aquisição da Ferreira, em 1987, pela Sogrape permitiu preservar e aumentar o legado patrimonial, histórico e cultural da Ferreira.
Vinificação: As uvas foram desengaçadas e fermentaram em cubas de inox com temperatura controlada. O vinho estagiou durante 24 meses em barricas de carvalho francês.
Castas: Touriga Franca (40%), Touriga Nacional (40%), Vinhas Velhas (15%) e Sousão (5%).
Aspeto: Intensidade média e rubi.
Nariz: Intensidade média, esteva, mirtilo, cereja, pimenta branca, leve caruma, leve caixa de tabaco e leve couro.
Boca: Seco, acidez média, tanino redondo, álcool médio, corpo médio(+), intensidade média(+), ameixa, cereja, pimenta preta, pimenta branca, leve baunilha e final longo.
Produtor: Sogrape
Enólogo: Luis Sottomayor
Condição de Prova: Sem acompanhamento de comida.
Capacidade: 0,75 L
Temperatura de Serviço: 16º
Data de prova: 16/12/2020
Outras considerações: Amostra gentilmente cedida pelo produtor.