Sem DO – 11,5% – PVP: 14,5 Euros – Nota: 86/17
É um vinho histórico porque é a primeira edição de uma referência proveniente de uma masseira (forma de agricultura com quase 200 anos que consiste em fazer uma cova larga e retangular nas dunas da zona de Póvoa de Varzim e Esposende).
Produtor: O vinho resultou de uma parceria entre Ricardo Garrido e Márcio Lopes.
Vinhas: Nos cantos das masseiras, conhecidos como ‘valos’, são cultivadas vinhas de forma a proteger a área central dos ventos.
Estes ‘valos’ são construídos com a areia retirada do terreno e têm a dupla função de vedação natural do terreno e de criar um microclima.
Este tipo de agricultura foi inventada, no século XVIII, por monges beneditinos da abadia de Tibães.
Vinificação: As uvas foram prensadas diretamente e a fermentação decorreu de forma espontânea com temperatura controlada.
Castas: Loureiro, Borraçal entre outros.
Aspeto: Opaco, salmão rosado, gás e turbidez.
Nariz: Intensidade média(-), morango, leve romã, amora, lima e leve sal.
Boca: Seco, acidez média, alcool baixo, corpo médio, intensidade média(+), bolha média, morango leve lima e final longo.
Conclusão: Depois de ultrapassarmos o estigma da turbidez encontramos aromas ténues a fruta vermelha muito fresca e alguma salinidade. No palato o vinho apresenta delicados sabores a morango e a lima envoltos numa cremosidade surpreendente e altamente aprazível.
Uma referência com um perfil descontraído, muito fácil de beber e surpreendente.
Enólogo: Márcio Lopes
Condição de Prova: Ao jantar.
Capacidade: Standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 12º
Data de prova: 29/4/2020