Sem DOC – 12,5% – PVP: a definir – Nota:
É um vinho histórico porque é a primeira experiência portuguesa de um espumante que tem como vinho base um vinho de talha.
Produtor: a Quinta da Pigarça é uma propriedade familiar situada próxima de Cuba e produz vinhos de talha há mais de 150 anos. A Quinta é composta por vários hectares, no entanto apenas 25 têm vinha.
A Quinta da Pigarça começou a colocar os seus vinhos no mercado no ano de 1989.
Vinha: As uvas para este espumante resultam da escolha de uma escolha selecionada de algumas vinhas deste produtor.
Castas: Antão Vaz, Arinto, Perrum e Roupeiro
Aspeto: Pálido e amarelo-esverdeado
Nariz: Intensidade média(-), resina, cera, banana, biscoito e pedra molhada.
Boca: Seco, acidez média, álcool médio, corpo médio, intensidade média(-), lima, bolha média e final médio.
Conclusão: O vinho tem, até ao momento, 16 meses de estágio e ainda continua a evoluir mas os aromas remetem para o universo dos vinhos de talha, ou seja, apresenta-se mineral e resinoso.
Como a amostra ainda não foi alvo de “dégorgement”, tivemos de retirar a carica de forma manual, a prova foi algo prematura e, talvez por isso, pouco convincente.
Ainda assim, já está na calha uma nova edição deste espumante usando o método clássico.
A ideia de lançar um espumante tendo por base um vinho de talha pode ser uma boa forma de dar mais força ao recente recrudescimento dos vinhos de talha. Talvez faça falta uma maior aposta neste tipo de vinhos por outros produtores da região alentejana de forma a terem mais massa crítica.
Atualmente, a legislação que enquadra os vinhos de talha não prevê a certificação de espumantes, por isso o vinho será lançado sem DOC.
Produtor: Quinta da Pigarça
Condição de Prova: Ao Almoço
Capacidade: Standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 9º
Data de prova: 13/4/2019