Douro – 14,5% – PVP: 23 Euros – Nota: 18/92
Um vinho muito equilibrado. Gostei bastante da forma como a casta é envolvida suavemente pela barrica. Os aromas a fruta não são sobrematurados nem o álcool se evidencia em demasia. A casta Touriga Nacional cheia de potência e elegância. Ainda muito jovem, irá evoluir bem.
Castas: Touriga Nacional
Aspeto: Intensidade média e rubi.
Nariz: intensidade média, amora, mirtilo, leve baunilha, pimenta branca e esteva.
Boca: seco, tanino áspero, acidez alta, álcool médio, corpo médio, intensidade média, amora, mirtilo, leve baunilha e final longo.
Produtor: Alves de Sousa
Projeto: A produção de vinhos é uma tradição familiar para Domingos Alves de Sousa: o seu pai (Edmundo Alves de Sousa) e avô (Domingos Alves de Sousa) tinham já sido vitivinicultores do Douro.
Domingos Alves de Sousa abandonou a carreira de engenheiro, em 1987, para se dedicar a tempo inteiro à produção de vinho. Durante muito tempo foi fornecedor das conhecidas e prestigiadas companhias Casa Ferreirinha e Sociedade dos Vinhos Borges. Mas os problemas que afetaram o sector nos finais da década de 80, que tiveram como consequência um aumento exagerado dos custos de produção, e em especial a catastrófica colheita de 1988, levaram-no a questionar a rentabilidade das suas explorações.
No final dos anos 80, a família Alves de Sousa adquire os cerca de 18 ha que constituem a Quinta do Vale da Raposa. Em 1992 foi palco da estreia na produção de vinhos DOC Douro.
Enólogo: Tiago Alves de Sousa.
Condição de Prova: aberto durante 2 horas. Sem comida.
Temperatura de Serviço: 17º
Data de prova: 26/1/2019