A Rozès apresenta uma secular história no Douro. Em 1999 foi adquirida pelo grupo Vranken-Pommery Monopole, que investiu fortemente na aquisição de novas vinhas, unidade de vinificação e no restante património da empresa na Região do Douro. Na apresentação realizada recentemente exibiram alguns dos frutos do trabalho realizado.
De Champanhe…
O título desta peça não é acidental. A expressão champagne pour tout le monde é usada, em França, no final de uma apresentação ou ocasião determinante na qual o orador pretende impressionar ou acarinhar uma audiência.
A expressão ampliada e devidamente contextualizada à região duriense, agora usada, poderia facilmente ter sido proferida como corolário da apresentação vínica que decorreu nas caves de vinhos da Rozès, situadas na ribeira de Vila Nova de Gaia, quase junto à margem direita do rio Douro.
O local escolhido, também é usado como local de visita enoturístico da empresa, serviu primeiramente para apresentar o novíssimo champanhe Pommery Apanage Brut 1874. Trata-se de uma referência dedicada às artes culinárias criada com o objetivo de traçar uma forte ligação entre a região de Champagne e os melhores restaurantes do mundo.
Este champanhe apresenta como traço característico o uso de 20% da reserva perpétua da empresa no lote final.
Curiosamente, a data inscrita no rótulo assinala o ano no qual a Madame Pommery terá cunhado o termo “Brut” e com ele revolucionou o seu consumo, que era até então tradicionalmente de sobremesa transformando-o numa bebida eclética consumida ao longo do dia.
… até ao Douro
Este momento serviu igualmente para apresentar outras referências durienses da empresa, que pertence ao grupo Vranken-Pommery Monopole, desde 1999 e inclui várias casas de Champagne, como a Pommery, e os vinhos do Sul de França.
No Douro, o património da Rozès está distribuído por nove quintas que contabilizam 230 hectares de superfície: a Quinta do Paço e a do Monte Redondo, ambas em São João da Pesqueira, a Quinta da Estrela de Desejosa, a de Santo Aleixo e a de Ponte de Ferreira, em Tabuaço, a Quinta da Veiga Redonda, a do Grifo e a da Canameira, em Freixo de Espada à Cinta, e a Quinta de Monsul, em Lamego.
Por ano, a comercialização atinge cerca de 1,5 milhões de garrafas de Vinho do Porto e 350 mil garrafas de vinhos do Douro, com a marca Grifo.
A ocasião serviu igualmente para apresentar 3 brancos, 1 tinto e 1 rosé, da gama Terras do Grifo, produzidos com castas autóctones do Douro, apresentando boa apetência gastronómica a preços ponderados capazes de seduzir uma gama alargada de apreciadores.
Artigo inicialmente publicado na revista Vinho Grandes Escolhas