Douro – 13% – PVP: Não disponível – Nota: 95/19
De cor rubi. Neste vinho destacam-se os aromas balsâmicos, fruta preta e alguma evolução. O palato mostra fruta preta, leves especiarias e algum cogumelo. Os taninos ainda presentes emprestam alguma textura e garra ao lote.
Este vinho mostra excelente equilíbrio entre fruta e evolução. Perfeito para quem gosta do perfil.
Vinificação: As uvas foram desengaçadas e fermentaram com temperatura controlada. O vinho estagiou durante 6 meses em barricas novas de carvalho francês. Antes de ser lançado no mercado ficou 12 meses em garrafa.
Castas: Tinta Roriz, Touriga Franca, Tinto Cão, Touriga Nacional e outras.
Aspeto: Intensidade média e rubi.
Nariz: Intensidade média, mato, amora, leve caruma, terra e leve caixa de tabaco.
Boca: Seco, acidez média, tanino redondo, álcool médio, corpo médio, intensidade média(+), cereja, leve pimenta preta, leve cogumelo e final longo.
Produtor: Alves de Sousa.
Projeto: A produção de vinhos é uma tradição familiar para Domingos Alves de Sousa: o seu pai (Edmundo Alves de Sousa) e avô (Domingos Alves de Sousa) tinham já sido vitivinicultores do Douro.
Domingos Alves de Sousa abandonou a carreira de engenheiro, em 1987, para se dedicar a tempo inteiro à produção de vinho. Durante muito tempo foi fornecedor das conhecidas e prestigiadas companhias Casa Ferreirinha e Sociedade dos Vinhos Borges. Mas os problemas que afetaram o sector nos finais da década de 80, que tiveram como consequência um aumento exagerado dos custos de produção, e em especial a catastrófica colheita de 1988, levaram-no a questionar a rentabilidade das suas explorações.
No final dos anos 80, a família Alves de Sousa adquire os cerca de 18 ha que constituem a Quinta do Vale da Raposa. Em 1992 foi palco da estreia na produção de vinhos DOC Douro.
Enólogo: Tiago Alves de Sousa.
Condição de Prova: Sem acompanhamento de comida.
Temperatura de Serviço: 17º
Data de prova: 28/7/2022