Douro – 13% – PVP: 18 Euros – Nota: 90
A Real Companhia Velha é a mais antiga empresa de vinhos de Portugal, tendo celebrado 260 anos de existência e de actividade ininterrupta.
Atualmente, a empresa detém 5 quintas no Douro (Quinta das Carvalhas, Quinta dos Aciprestes, Quinta do Cidrô, Quinta do Síbio e Quinta do Casal da Granja), num total de 540 hectares de vinha, que usa para produzir vinho do Porto, Douro e Moscatel.
Castas: Bastardo
Aspeto: Pálido e granada.
Nariz: Intensidade média, romã, amora, leve ameixa seca e pimenta branca.
Boca: Seco, acidez média(+), álcool médio, corpo médio(-), intensidade média(+), amora, morango e final longo.
Conclusão: Um exemplar que se revelou bastante fiel à casta com notas bem marcadas a frutos silvestres mas com um “twist” muito interessante que fazia lembrar romã. Também achei curiosa a nota de fruta seca, pois só costuma aparecer quando a casta atinge alguma idade.
Muito embora a casta tenha tendência a apresentar uma acidez relativamente baixa, este exemplar revelar uma acidez bastante interessante.
Recentemente têm sido colocadas várias referências no mercado provenientes do Douro, região com maior expressão, na qual a casta tem vindo a ser cada vez mais usada a solo ao invés do tradicional lote do vinho do Porto Tawny, com qualidade assinalável.
Será uma tendência para manter, ou apenas uma coincidência passageira? Espero, sinceramente, que tenha vindo para ficar.
Produtor: Real Companhia Velha
Condição de Prova: Sem comida
Capacidade: Standard (0,75 L)
Temperatura de Serviço: 16º
Data de prova: 24/5/2019